O evento consagra a participação da Companhia na modelagem do projeto
A Codemge e a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) modeladoras, juntamente com a Fundação Clóvis Salgado (FCS), do projeto de concessão da Serraria Souza Pinto marcaram presença no evento de assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação, realizado em 1º de agosto.
A empresa Reeve assume o espaço no lugar da Fundação Clóvis Salgado. A concessionária, que será responsável pela gestão nos próximos 20 anos, pretende reabrir o local ainda em 2024, já com melhorias efetuadas.
O vice-governador, professor Mateus Simões, exaltou a participação da Codemge no processo pontuando a importância da Companhia na modelagem de projetos de concessão tão importantes para o Estado. Ainda segundo ele, o objetivo do governo é colocar os melhores operadores à frente de serviços que o setor público ainda faz, mas deveriam estar sob a administração da iniciativa privada.
O presidente da Codemge, Sérgio Cabral, destacou o dia como muito importante reforçando o papel da Companhia de trazer para o Estado as parcerias entre o público e o privado por meio das concessões.
A Codemge e a Codemig informam seus parceiros do desligamento de Bruno Estéfano Teixeira, da Diretoria Jurídica da Codemge e da Diretoria de Mineração da Codemig.
Os novos diretores, eleitos em reunião do Conselho de Administração, são: Liana Portilho Mattos, para a Diretoria Jurídica da Codemge, e Helger Marra Lopes, para a Diretoria de Mineração da Codemig.
Vem aí o 1º Seminário de Governança Corporativa, importante realização da Codemge, no dia 6 de agosto, terça-feira, das 8h às 13h, no auditório do BDMG (rua da Bahia, 1600, Lourdes, BH). A iniciativa é destinada ao público interno, a agentes de governança de outras estatais mineiras e a representantes do Comitê de Coordenação e Governança de Estatais (CCGE).
O evento receberá convidados de grande expertise e uma programação cuidadosamente pensada. O público será prestigiado com palestrantes internos e externos à Companhia, com amplo conhecimento sobre governança corporativa. O Seminário contará com a participação do Diretor-Presidente da Codemge, Sérgio Cabral, e seu ex-Diretor-Presidente, Thiago Toscano. Os participantes terão a honra de receber como palestrantes o Corregedor-Geral Adjunto do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Dr. Mauro Flávio Brandão; o Conselheiro de Administração da Codemge e ex-Presidente do CCGE, Gustavo Barbosa; e o Diretor de Administração e Finanças da Companhia, Lincoln Farias. Ainda, as gestoras Amanda Rodrigues, Lívia Passos e Misma de Paula irão palestrar sobre a dinâmica da governança corporativa na Companhia. Encerrarão o evento os Conselheiros de Administração Flávio Scholbi, membro representante dos empregados, e Milton Nassau, professor da Fundação Dom Cabral.
Entre os temas abordados, terão destaque os princípios basilares da Governança Corporativa e como eles são encontrados nas ações e iniciativas da Codemge. O público terá a oportunidade de se aprofundar nos princípios da integridade, transparência, prestação de contas e na recém-criada Política de Governança Corporativa da Companhia, a qual consolida as diretrizes e o conjunto de boas práticas no âmbito da empresa, trazendo mais eficiência, segurança jurídica, confiabilidade e transparência para a tomada de decisões.
“A Governança é viva e construída por todos nós, dia após dia. Entender seus conceitos e princípios, na essência, e concretizá-los em boas práticas são premissas que conduzem a Codemge à excelência no desenvolvimento do seu propósito, honrando seu compromisso com uma gestão eficiente, transparente e ética”, comenta Amanda Rodrigues, Secretária de Governança da Codemge. O Seminário está sendo preparado pela Secretaria de Governança, com apoio da Gerência de Comunicação e importante incentivo da alta administração da Codemge.
Apesar de uma apreensão inicial do público, a concessão de parques públicos tem se mostrado bastante eficiente no País.
Mudança, em sua essência, é uma troca — um processo de substituir uma coisa por outra, como nos ensina a etimologia do latim cambiare. E, embora toda mudança possa tocar em feridas, provocar medo e incertezas, é justamente por meio dessas transições que avançamos e criamos novas oportunidades. A concessão de parques públicos exemplifica essa dinâmica. Inicialmente, a população pode se sentir apreensiva, mas quando a modelagem é bem feita, com diálogo com a comunidade, o medo é substituído pelo sentimento de pertencimento e cuidado.
Um exemplo emblemático é o Parque Ibirapuera, um ícone de São Paulo. Durante anos, a população ansiava por um espaço ao ar livre de qualidade, em meio à rotina frenética da cidade. Quando a concessão foi proposta, houve resistência. Hoje, essa resistência dissipou-se, e o parque é amplamente abraçado pela população, tornando-se uma referência nacional que atrai milhares de visitantes diariamente. Com duração prevista de até 35 anos, a concessão estima ganhos de mais de R$1,6 bilhão aos cofres públicos, além de prever mecanismos de avaliação de performance em zeladoria, conservação dos recursos, bem-estar e experiência do usuário. Um modelo transparente que garante que todas as partes sejam ouvidas, respeitadas e beneficiadas.
Grandes marcas também têm se aliado ao poder executivo em processos de concessão. Um exemplo recente é o estádio Pacaembu, que vendeu o naming rights por R$1 bilhão, passando a se chamar Mercado Livre Arena. Esse acordo de 30 anos é o maior valor contratual da história da compra de naming rights de uma arena de futebol brasileira. Mais do que uma ativação de marketing, essa iniciativa estratégica conecta a marca ao ecossistema de um equipamento urbano simbólico, beneficiando os cofres públicos e trazendo novos investimentos para a cidade.
Para Minas Gerais, um estado com vocação natural para parques belíssimos, repletos de história e natureza, as concessões podem trazer inúmeros benefícios. A licitação para o Parque das Águas de Caxambu, por exemplo, marcada para setembro deste ano, tem enfrentado resistência de parte da comunidade. No entanto, a concessão pode agregar valor ao parque, proporcionando lazer, gerando empregos e impulsionando o turismo. Além disso, pode fortalecer o Circuito das Águas de Minas Gerais, valorizar nossos ativos e destacar as belezas do estado para o mundo. Tudo isso sem tirar do centro a nossa cultura, meio ambiente e comunidade. A resistência é natural, mas, como vimos em outros exemplos, ela tende a dissipar-se com o diálogo e a implementação de ações concretas.
Recentemente, também foi celebrada a concessão dos parques estaduais do Ibitipoca e Itacolomi pelos próximos 30 anos. Esse projeto prevê um investimento de R$15 milhões nos próximos seis anos, abrangendo atividades de ecoturismo, visitação e gestão dos atrativos. A administração dessas unidades continuará sob a responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas-IEF, enquanto a concessionária será encarregada da modernização e implantação de infraestrutura. O contrato prevê isenções e descontos para públicos específicos, como moradores locais, garantindo que a comunidade não seja prejudicada.
Ao olharmos para o futuro de Minas Gerais, percebemos que o desenvolvimento pode e deve estar entrelaçado com nossas raízes culturais. A concessão de parques públicos, quando bem planejada e executada, é uma poderosa ferramenta para transformar espaços, valorizar nosso patrimônio e gerar benefícios para toda a sociedade. O exemplo do Ibirapuera e os recentes contratos em Minas são testemunhos de que, com coragem e visão, podemos criar um futuro melhor. Mudanças sempre trazem incertezas, mas também abrem portas. A concessão de parques públicos fortalece nossa capacidade de inovar e crescer, respeitando raízes e culturas, além de ser uma importante alavanca para o desenvolvimento econômico e turístico.
(Artigo publicado publicado no Diário do Comércio )
O Grupo de Integração Codemge (GIC) concluiu com êxito sua primeira temporada de alinhamento normativo na Empresa. Essa iniciativa foi desenvolvida para oferecer aos colaboradores da Codemge orientações detalhadas sobre conformidade, cultura organizacional, missão, visão, valores e normativos da Companhia.
Ao todo, o GIC atingiu um índice de participação de 95%, envolvendo 248 empregados. “Esse resultado demonstra o sucesso e a abrangência do programa dentro da organização”, sintetiza a gerente de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos, Misma de Paula. “Nossa expectativa é que cada profissional que participou da imersão se veja ainda mais integrado e apto a realizar suas atividades profissionais de forma adequada, segura, eficiente e em conformidade com as diretrizes da Companhia, que, por ser uma empresa pública, requer atenção específica à legislação”, ressalta.
Colaboração e integração
Para facilitar a absorção das informações, o GIC adotou uma abordagem dinâmica e interativa, enviando breves porções de mensagens diárias aos grupos no Teams. Essa estratégia tornou o processo de integração mais acessível e eficaz para os colaboradores.
As atividades do GIC são cuidadosamente planejadas para garantir que cada participante não apenas entenda, mas também esteja equipado para aplicar essas diretrizes em seu dia a dia.
Nesse sentido, é de fundamental importância o alinhamento do GIC com o Eixo 3 do Programa de Integridade Codemge Íntegra (Código de Conduta, Ética e Integridade, Política Anticorrupção e Políticas Internas). Enquanto o terceiro eixo fornece a base teórica e a direção estratégica, o GIC atua como um veículo por meio do qual essas políticas podem ser comunicadas, reiteradas e internalizadas por toda a Companhia.
O GIC é resultado de uma colaboração multidisciplinar:
• Gerência de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos (Gicor): lidera a iniciativa, coordenando os esforços de integração e assegurando a conformidade com as normas e regulamentos.
• Gerência de Comunicação (Gerco): colabora com a divulgação e a organização
das mensagens e dos materiais de integração.
• Gerência de Tecnologia e Inteligência de Dados (Getid): oferece suporte técnico e garante a segurança da informação.
• Comissão de Ética: fornece orientações sobre conduta ética e integridade.
Integridade é para todos!
Minas encanta. Acolhe. Fascina.
E com séculos de história, a Minas de hoje conta com a Codemge para seguir construindo o nosso futuro.
Trabalhamos para o Estado crescer, avançar e seguir nos trilhos do desenvolvimento.
Feliz Minas, hoje e sempre!
Uma homenagem da Codemge — Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais.
Nesta quarta matéria da série “Integridade todo dia”, a Gerência de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos (Gicor) destaca a importância do Grupo de Integração Codemge (GIC) para levar ao conhecimento de todos os empregados alguns dos principais normativos da Empresa.
Eixo 3 do Programa Codemge Íntegra
O Eixo 3 do Programa de Integridade da Codemge aborda elementos fundamentais que estabelecem a estrutura ética e normativa da organização. Inclui o Código de Conduta, Ética e Integridade, a Política Anticorrupção e outras políticas internas que delineiam comportamentos e práticas dentro e fora da Companhia.
Políticas internas
As políticas internas são documentos que orientam as relações internas e externas da Codemge, estabelecendo princípios claros e regras que todos devem seguir. Para além do cumprimento de regulamentos legais, essas políticas também buscam fortalecer a cultura corporativa e garantir um ambiente de trabalho ético e responsável. Nesse contexto, a Gicor desempenha um importante papel na manutenção e na aplicação dessas diretrizes para garantir sua relevância e eficácia contínuas.
A estratégia por trás do GIC
O Grupo de Integração Codemge é uma ferramenta estratégica para reforçar a cultura ética e a conformidade organizacional, evidenciando a importância do terceiro eixo do Programa de Integridade. Divididos por áreas em turmas de integração na plataforma Teams, os participantes são instruídos sobre essas políticas, para que todos compreendam e possam aderir efetivamente às normas estabelecidas.
A eficácia é ampliada pela participação ativa dos membros do GIC, que, ao absorverem o conteúdo dessas políticas, se tornam multiplicadores de uma cultura de integridade que ultrapassa os limites organizacionais. Afinal, esse compromisso coletivo promove um ambiente em que a ética guia as operações e interações da Companhia.
O funcionamento do GIC
O Grupo de Integração Codemge foi criado para alinhar informações fundamentais e diretrizes da Companhia entre os empregados. A cada nova turma, tem-se uma jornada de integração de aproximadamente 15 dias.
Durante esse período, os participantes recebem orientações e informações por meio de mensagens estruturadas em forma de texto, imagem e vídeo, cobrindo tópicos essenciais como conformidade, cultura organizacional, missão, visão, valores e normativos da Codemge.
A iniciativa, desenvolvida pela Gicor, conta com a parceria da Gerência de Comunicação (Gerco) e o apoio da Gerência de Tecnologia e Inteligência de Dados (Getid) e da Comissão de Ética.
Etapas da integração
Durante a quinzena de alinhamento normativo, os participantes são conduzidos pelas seguintes etapas:
Conclusão da jornada
Ao final do período de integração, espera-se que todos os participantes tenham uma compreensão sólida dos normativos e das políticas da Codemge, que estejam aptos a desempenhar suas funções de maneira adequada e segura e que sejam capazes de propor melhorias contínuas.
A assinatura do termo de ciência ratifica o compromisso dos trabalhadores com diretrizes da Codemge, valorizando conformidade e compliance em prol de um ambiente de trabalho íntegro e eficiente. Neste mês, o GIC completou as jornadas de alinhamento normativo pelas diversas áreas da Companhia.
Com apoio técnico e operacional da Codemge, estado conta com importantes projetos de concessão e parcerias entre os setores público e privado
Nos últimos anos, as concessões e parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil vêm ganhando relevância como importante instrumento para o desenvolvimento de infraestrutura e a melhoria da prestação de serviços públicos.
Em abril, o índice iRadarPPP, que mede o estoque de investimento realizado por meio de parcerias e concessões, fechou com forte alta em relação ao mês anterior, apontando uma variação positiva de 2,32% e alcançando 103,139808 pontos (estimativa de investimento em R$ 1,082 trilhão).
No estado de Minas Gerais o avanço dos projetos de PPPs e concessões está impulsionado pela atuação da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, empresa estatal integrante da administração pública indireta.
A Codemge atua como braço de estruturação e modelagem do governo estadual em concessões e PPPs. São projetos que aceleram o acesso a serviços essenciais e melhoram a gestão do recurso público. Em andamento, destacam-se as iniciativas para universalização do saneamento nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, o programa Cidades do Futuro, a estruturação de um novo complexo de saúde em Minas Gerais e o Plano Estadual de Logística de Transportes (Pelt-MG), além de projetos de infraestrutura que promovem o desenvolvimento econômico e social do estado.
“Com iniciativas e ações diversificadas como essas, a Codemge se consolida, no ecossistema do desenvolvimento estadual, como estruturadora qualificada de relevantes projetos de concessões e parcerias público-privadas em Minas”, salienta o diretor-presidente da Companhia, Sérgio Cabral. “Como referência de gestão eficaz, integridade e bons resultados, a Empresa atua estrategicamente para atrair novos investimentos, gerar oportunidades de negócios e oferecer serviços de qualidade à população mineira”, completa.
Crescimento em Minas Gerais
Referência em governança e resultados, a Companhia já reúne diversas parcerias de sucesso, que mostram a versatilidade e os benefícios que essas articulações bem construídas apresentam à sociedade.
Na capital mineira, por exemplo, o BeFlay Minascentro, a Serraria Souza Pinto e a Rodoviária de BH são modelos exitosos de parceria entre as esferas pública e privada. No interior, o Grande Hotel de Araxá e o Palace Poços de Caldas são outros exemplos bem-sucedidos. Entre os inúmeros benefícios dessas parcerias estão a geração de emprego e renda, melhoria na qualidade do serviço prestado à população e economia aos cofres públicos.
BeFly Minascentro
A economia mineira sente os reflexos positivos da sua reabertura. Após sua exitosa concessão de uso ao setor privado, realizada pela Codemge, o segmento turístico colhe os frutos da parceria. Com mais de 100 eventos realizados em um ano, o crescimento foi em torno de 20% com relação a 2017, último ano de funcionamento antes de ter sido fechado para reformas. A hotelaria também viu seus índices de ocupação crescerem com a reativação do empreendimento: salto de quase 15 pontos percentuais. Além disso, o Estado de Minas Gerais eliminou as despesas com a manutenção do local, economizando cerca de R$ 1,5 milhão ao ano, e passa a receber, por meio da Codemge, royalties anuais.
Serraria Souza Pinto
A concessão da Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, vem garantir proteção histórica do equipamento, otimização na operação do ativo e melhorias essenciais na infraestrutura do imóvel, com investimentos a partir de R$7 milhões e atividades culturais e turísticas potencializadas. A concessão, modelada com participação da Codemge, é um marco, pelo que ela representa e pela forma como foi estruturada, em tempo recorde, em conjunto com a Fundação Clóvis Salgado (FCS, gestora da Serraria), a Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A eficiência e o trabalho conjunto demonstram que a Companhia está entre as melhores modeladoras de projetos de concessão do Brasil.
Rodoviária de BH
Inaugurada em 1971 como o maior e mais moderno terminal de passageiros da América Latina, a Rodoviária de BH tem cerca de 40 mil m² e é responsável pelo transporte de aproximadamente 10 milhões de passageiros por ano. Também oferece diversos serviços à população, como de alimentação, bancários, correios e lotéricas. Após gestão da Codemge e agora administrada por parceiro privado, a Rodoviária está revitalizada, oferecendo cada vez mais segurança, conforto, mobilidade e bem-estar aos usuários.
Grande Hotel de Araxá
Imponente e majestoso, o Grande Hotel de Araxá apresenta nova proposta de hospitalidade para o turismo de bem-estar de alto padrão. Com o reposicionamento de mercado, o complexo hoteleiro resgata suas origens como espaço de refúgio para quem busca experiências terapêuticas, valorizando ainda mais os elementos locais da cultura, da história e da memória afetiva. O empreendimento é gerido por parceiro privado, mediante parceria exitosa com o poder público, por meio da Codemge. Com o arrendamento, o Estado de Minas Gerais contribui para preservar o patrimônio histórico, fortalecer o turismo e desenvolver a economia da região, além de economizar recursos da ordem de até R$ 30 milhões por ano com manutenção e operação do ativo e ainda receber royalties anuais.
Palace Hotel Poços de Caldas
A cidade de Poços de Caldas respira tradição e hospitalidade. O Palace Hotel é cartão postal do município. A articulação de sucesso entre Codemge e parceiro privado trouxe crescimento ao complexo e contribuiu para dinamizar a economia regional, além de render aos cofres públicos royalties anuais. O Estado deixa ainda de arcar com as despesas de manutenção e operação – em média, quase R$ 3 milhões economizados por ano.
A Companhia acredita que o negócio de gerir hotéis e espaços de eventos pode ficar a cargo do setor privado. Existem empresas especializadas, como os atuais parceiros da Codemge, e isso, com certeza, traz benefícios. Afinal, quando um ativo está sendo bem gerido e movimentando o fluxo de usuários, está trazendo desenvolvimento econômico para a localidade.
Em Minas Gerais, os setores público e privado estão atuando juntos pelo crescimento econômico e pelo bem-estar da população.
A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais, Codemge, lança em 4 de julho o edital para concessão do Parque das Águas de Caxambu. A licitação está marcada para 9 de setembro de 2024, às 14h, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG.
Repaginado e ainda mais atento às demandas da sociedade e do mercado, o novo certame para concessão do Parque das Águas de Caxambu foi elaborado após inúmeros estudos e novas contribuições recebidas por meio de consulta e audiências públicas.
Com os ajustes feitos, a Companhia busca um parceiro privado que tenha expertise na gestão de um espaço tão singular como o Parque.
“O objetivo é proporcionar ao Parque e ao balneário uma gestão que esses espaços merecem e que possa ser sentida por todos. Com esse foco, colocamos a satisfação do usuário como uma das principais formas de aferir a qualidade do serviço a ser prestado”, lembra Adrian Batista, gerente de concessão e monetização de ativos da Companhia.
“Caxambu acaba de ser eleita como uma das 20 melhores cidades do Brasil em qualidade de vida. Esse ranking muito se deve ao poder das águas minerais e ao bem-estar que o Parque e as fontes proporcionam. Isso é um exemplo da importância que deve ser dada ao Parque, bem como aos cuidados com ele. Por isso, a Companhia pretende com essa licitação encontrar um concessionário a altura da grandeza do espaço”, afirma Daniel Lima, diretor de projetos estratégicos da Codemge.
Entre as mudanças trazidas por esse novo edital estão: garantia da passagem gratuita para os moradores, previamente cadastrados, do bairro Bosque; impedimento de mudança no nome do Parque, sendo obrigatório manter o nome Parque das Águas de Caxambu; maior clareza e delimitação do objeto da concessão, de forma a deixar mais evidente que o direito minerário, a mata (próxima ao Parque) e a envasadora não fazem parte da concessão. Além disso, o prazo de obras de restauro e modernização dos equipamentos foi reduzido de 12 para 3 anos. A garantia de acesso gratuito da população de Caxambu às fontes do Parque, minimamente, das 7h às 9h, permanece mantida.
A concessão será para prestação de serviços de gestão, operação e manutenção, bem como a execução de obras e serviços de engenharia. O Balneário Hidroterápico e seus equipamentos tais como banheiras, duchas, saunas, piscina interna também passarão a ser administrados pelo futuro concessionário. O futuro concessionário poderá utilizar a água e suas fontes para manutenção do Parque e do próprio Balneário, porém a Codemge continuará com a responsabilidade pelo direito minerário.
Entre as ações a serem realizadas pelo futuro concessionário está previsto um investimento na ordem de R$21 milhões. O prazo de vigência do contrato será de 30 (trinta) anos.
Saiba mais na aba Licitações.
No dia 2 de julho, membros da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Invest Minas visitaram a sede da UCB Power, em Manaus. Com o objetivo de impulsionar a transição energética e estimular negócios voltados a economia de baixo carbono, o governo mineiro fechou parceria para captar a atração de mais um investimento em energia limpa.
A UCB Power (antiga Unicoba), deverá investir R$ 380 milhões na expansão de sua unidade industrial de Extrema, nos próximos quatro anos e, o projeto que tem o apoio do governo mineiro, será executado em duas fases, abrindo 400 vagas de emprego. Serão produzidas, pioneiramente, soluções de alta voltagem por meio do sistema Battery Energy Storage System, ou Bess.
Segundo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, “Minas Gerais tem participado do movimento em prol da transição energética em todos os sentidos. Atrair parceiros focados em novas matrizes e produções sustentáveis é um compromisso com o futuro que queremos para os mineiros e para o Brasil”, destaca.
Leonardo Bortoletto, vice-Presidente da Codemge, também presente na visita, ressalta a importância desta parceria: “o histórico de destaque da UCB Power, unido à vontade do Governo de fazer a diferença na trajetória do Estado de forma eficiente e sustentável, mostra-se como o acordo mais acertado. Além disso, toda a comunidade no entorno das fábricas será beneficiada com a chegada de novos empregos”.
Na primeira fase do projeto (2024-2025), os recursos serão destinados à expansão da fábrica de Extrema. Na segunda fase (2025-2026), será alugado um terreno para comportar o aumento da produção, instalando o que será a terceira fábrica da companhia em terreno brasileiro. A UCB Power tem 50 anos de mercado e atua em manufatura de eletrônicos e sistemas de agilidade operacional. Também é fornecedora de baterias estacionárias, baterias portáteis para celulares, laptops e para mobilidade elétrica. A solução visa oferecer a infraestrutura necessária para a eletrificação em larga escala no país, proporcionando economia mais sustentável, dinâmica e eletrificada.